Vinícolas na Serra e Campanha Gaúcha participaram de projeto piloto para implantação de rastreabilidade digital em seus vinhedos

De maio de 2018 à maio de 2019, 25 vinícolas e 5 produtores rurais  participaram de um projeto piloto no RS  com foco em aperfeiçoamento  tecnológico na produção da uva e implantação de sistema de rastreabilidade digital. Mensalmente os produtores receberam a visita de um engenheiro agrônomo que realizou consultoria especializada para melhoria na produção vitícola.

Além da visita técnica mensal, as vinícolas e produtores implantaram o AgroD Software como ferramenta para rastreabilidade digital. Os registros referentes aos tratos culturais, tratamentos fitossanitário, adubação, irrigação, monitoramento de pragas e doenças e monitoramento climático passaram a ser  realizados através desta plataforma.

“Foi um projeto  inovador porque trabalha visando a melhoria tecnológica na qualidade da produção da uva, a redução de custos com um aplicativo que registra tudo e ainda funciona offline, permitindo rastrear qualquer lote de uva em apenas um clique”, comenta a gestora de projetos de Agronegócios do Sebrae RS, Angelica Louvani Inácio Brandalise.

O projeto tem uma série de vantagens para o comprador e para o produtor. Entre elas, a garantia de um produto de qualidade e de permanência no mercado, a segurança do produto e o atendimento à legislação. Segundo a gestora do Sebrae RS, “através dele, é possível monitorar resultados produtivos, ter uma avaliação contínua e fazer planejamentos estratégicos durante a safra, evitando desperdícios e perdas ocasionadas, inclusive, por fatores climáticos”.

A tecnologia no campo

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae com mais de 4 mil produtores rurais em todo o Brasil, divulgada em maio de 2017, já mostrava uma nova realidade no campo. No Rio Grande do Sul, 98,5% dos agricultores usam o celular. O Estado é o primeiro na  lista dos que mais utilizam smartphones. A pesquisa também mostrou que 11,2% dos entrevistados usam o celular para questões relacionadas ao negócio rural. Daí, a importância de um projeto como este, lembra Angélica.

Daniel de Paris é enólogo na vinícola Dom Cândido, em Bento Gonçalves. A empresa em que trabalha participa do projeto desde o começo. Apesar de os agricultores ainda estarem se adaptando a essa nova tecnologia, ele já nota que é fácil de trabalhar. “Já temos visto que o serviço foi otimizado. Assim, consigo aproveitar o tempo para fazer outras coisas nos vinhedos. Depois da colheita, quando estivermos com todo o ciclo completo será ótimo poder ver os resultados e ter a rastreabilidade total”, comenta ele.

De acordo com a metodologia de trabalho, ao final da safra, foi possível extrair relatórios do sistema com diferentes filtros de pesquisas, os quais foram extremamente úteis para a avaliação de indicadores. Resultados como redução de custos com adubação e aumento de produtividade já foram identificados.

Esta ação de inovação aconteceu através do projeto  Crescer  no Campo - Viticultura nas regiões da Serra e Campanha executado pelo Sebrae -RS no convênio Juntos para Competir (Sebrae, Senar e Farsul).

Primeiro ano de implantação do AgroD Software na Vinícola Guatambu auxilia na análise e tomada de decisão da empresa.

A Estância Guatambu, tradicional empresa do agronegócio, referência na agricultura e pecuária das raças Hereford e Braford, com o objetivo de diversificar seus produtos iniciou em 2003 um projeto de produção de uvas viníferas em Dom Pedrito, visando aproveitar o excelente clima da Campanha Gaúcha, bastante adequado para esta atividade.

Desde então, sob a supervisão de  Gabriela Hermann Pötter, Eng. Agrônoma, Msc. em Ciência e Tecnologia de Alimentos, membro da terceira geração da família proprietária, a Guatambu vem fazendo história no mundo do vinho. Seus produtos já colecionam medalhas nacionais e internacionais e a empresa não para de inovar.

 Em 2017, a vinícola recebeu o Selo Solar, iniciativa do Instituto IDEAL com apoio do WWF-Brasil e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ e KfW, pelo seu parque solar instalado a atender 100% da demanda energética para a fabricação dos vinhos, sendo 100% sustentável e em 2018 foi a vez de participar de um projeto piloto para implantação de rastreabilidade digital através do AgroD Software.

O AgroD Sofware além de digitalizar a rastreabilidade, possibilita que o gestor tenha acesso a dados dos vinhedos de forma rápida auxiliando na tomada de decisão, como explica Gabriela Hermann Pötter, diretora técnica da Vinícola Guatambu: “O Agro D fez com que nossos registros do manejo de vinhedo, custos e produtividade sejam feitos de forma padronizada, com acesso on-line, permitindo que mais de um gestor possa inserir os dados e analisá-los, gerar relatórios interessantes de controle fitossanitário das parreiras, utilização de mão de obra, bem como permite comparar o manejo de uma propriedade com a média das demais que utilizam o sistema. Ou seja, podemos fazer análises mais aprofundadas sobre a gestão do vinhedo, e com base nisso, criar planos de ações para atingir novas metas.

A Guatambu vem priorizando cada vez mais a sustentabilidade ambiental, e um dado interessante que obtivemos através do AgroD é que 37% dos tratamentos fitossanitários dos nossos vinhedos são com produtos biológicos alternativos e fertilizantes foliares, sendo a maior percentagem de utilização de produtos biológicos entre todos usuários do AgroD.

Primeiro ano de implantação do AgroD Software na Vinícola Guatambu auxilia na análise e tomada de decisão da empresa.

A Estância Guatambu, tradicional empresa do agronegócio, referência na agricultura e pecuária das raças Hereford e Braford, com o objetivo de diversificar seus produtos iniciou em 2003 um projeto de produção de uvas viníferas em Dom Pedrito, visando aproveitar o excelente clima da Campanha Gaúcha, bastante adequado para esta atividade.

Desde então, sob a supervisão de  Gabriela Hermann Pötter, Eng. Agrônoma, Msc. em Ciência e Tecnologia de Alimentos, membro da terceira geração da família proprietária, a Guatambu vem fazendo história no mundo do vinho. Seus produtos já colecionam medalhas nacionais e internacionais e a empresa não para de inovar.

 Em 2017, a vinícola recebeu o Selo Solar, iniciativa do Instituto IDEAL com apoio do WWF-Brasil e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ e KfW, pelo seu parque solar instalado a atender 100% da demanda energética para a fabricação dos vinhos, sendo 100% sustentável e em 2018 foi a vez de participar de um projeto piloto para implantação de rastreabilidade digital através do AgroD Software.

O AgroD Sofware além de digitalizar a rastreabilidade, possibilita que o gestor tenha acesso a dados dos vinhedos de forma rápida auxiliando na tomada de decisão, como explica Gabriela Hermann Pötter, diretora técnica da Vinícola Guatambu: “O Agro D fez com que nossos registros do manejo de vinhedo, custos e produtividade sejam feitos de forma padronizada, com acesso on-line, permitindo que mais de um gestor possa inserir os dados e analisá-los, gerar relatórios interessantes de controle fitossanitário das parreiras, utilização de mão de obra, bem como permite comparar o manejo de uma propriedade com a média das demais que utilizam o sistema. Ou seja, podemos fazer análises mais aprofundadas sobre a gestão do vinhedo, e com base nisso, criar planos de ações para atingir novas metas.

A Guatambu vem priorizando cada vez mais a sustentabilidade ambiental, e um dado interessante que obtivemos através do AgroD é que 37% dos tratamentos fitossanitários dos nossos vinhedos são com produtos biológicos alternativos e fertilizantes foliares, sendo a maior percentagem de utilização de produtos biológicos entre todos usuários do AgroD.

Vinícolas na Serra e Campanha Gaúcha participaram de projeto piloto para implantação de rastreabilidade digital em seus vinhedos

De maio de 2018 à maio de 2019, 25 vinícolas e 5 produtores rurais  participaram de um projeto piloto no RS  com foco em aperfeiçoamento  tecnológico na produção da uva e implantação de sistema de rastreabilidade digital. Mensalmente os produtores receberam a visita de um engenheiro agrônomo que realizou consultoria especializada para melhoria na produção vitícola.

Além da visita técnica mensal, as vinícolas e produtores implantaram o AgroD Software como ferramenta para rastreabilidade digital. Os registros referentes aos tratos culturais, tratamentos fitossanitário, adubação, irrigação, monitoramento de pragas e doenças e monitoramento climático passaram a ser  realizados através desta plataforma.

“Foi um projeto  inovador porque trabalha visando a melhoria tecnológica na qualidade da produção da uva, a redução de custos com um aplicativo que registra tudo e ainda funciona offline, permitindo rastrear qualquer lote de uva em apenas um clique”, comenta a gestora de projetos de Agronegócios do Sebrae RS, Angelica Louvani Inácio Brandalise.

O projeto tem uma série de vantagens para o comprador e para o produtor. Entre elas, a garantia de um produto de qualidade e de permanência no mercado, a segurança do produto e o atendimento à legislação. Segundo a gestora do Sebrae RS, “através dele, é possível monitorar resultados produtivos, ter uma avaliação contínua e fazer planejamentos estratégicos durante a safra, evitando desperdícios e perdas ocasionadas, inclusive, por fatores climáticos”.

A tecnologia no campo

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae com mais de 4 mil produtores rurais em todo o Brasil, divulgada em maio de 2017, já mostrava uma nova realidade no campo. No Rio Grande do Sul, 98,5% dos agricultores usam o celular. O Estado é o primeiro na  lista dos que mais utilizam smartphones. A pesquisa também mostrou que 11,2% dos entrevistados usam o celular para questões relacionadas ao negócio rural. Daí, a importância de um projeto como este, lembra Angélica.

Daniel de Paris é enólogo na vinícola Dom Cândido, em Bento Gonçalves. A empresa em que trabalha participa do projeto desde o começo. Apesar de os agricultores ainda estarem se adaptando a essa nova tecnologia, ele já nota que é fácil de trabalhar. “Já temos visto que o serviço foi otimizado. Assim, consigo aproveitar o tempo para fazer outras coisas nos vinhedos. Depois da colheita, quando estivermos com todo o ciclo completo será ótimo poder ver os resultados e ter a rastreabilidade total”, comenta ele.

De acordo com a metodologia de trabalho, ao final da safra, foi possível extrair relatórios do sistema com diferentes filtros de pesquisas, os quais foram extremamente úteis para a avaliação de indicadores. Resultados como redução de custos com adubação e aumento de produtividade já foram identificados.

Esta ação de inovação aconteceu através do projeto  Crescer  no Campo - Viticultura nas regiões da Serra e Campanha executado pelo Sebrae -RS no convênio Juntos para Competir (Sebrae, Senar e Farsul).